Caso Clara Maria: Defesa pede exame de sanidade mental para acusado de assassinato em BH
Caso Clara Maria: defesa pede exame de sanidade mental

O caso que deixou Belo Horizonte em estado de choque ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (13). A defesa do homem acusado de matar Clara Maria — aquela jovem de sorriso fácil que todos na região do Barreiro lembravam — entrou com um pedido que está dando o que falar. Exame de sanidade mental. Sim, você leu certo.

Os advogados do réu — que prefiro não nomear até que a Justiça se pronuncie — alegam que o sujeito não estava "com as faculdades mentais em dia" no momento do crime. Convenhamos, depois do que aconteceu naquela noite de agosto, muita gente está se perguntando: será que alguém em sã consciência faria algo assim?

Os detalhes que arrepiam

Segundo fontes próximas ao caso — e aqui eu me baseio no que os detetives têm dito entre um café e outro —, o crime teria sido cometido com uma crueldade que nem os policiais mais experientes do 12° BPM estavam preparados para ver. Clara, uma estudante de 22 anos que mal começava a vida, foi encontrada sem vida no próprio apartamento.

O que mais choca:

  • O suspeito era conhecido da vítima — não vou entrar em detalhes, mas a relação entre eles era, digamos, complicada
  • As câmeras do prédio mostram ele entrando no local por volta das 23h
  • Vizinhos relatam ter ouvido gritos, mas pensaram que era briga de casal — e agora vivem com o peso dessa decisão

A promotora responsável pelo caso — uma mulher que não tem fama de fazer rodeios — já adiantou que vai contestar o pedido da defesa. "Tentativa clara de protelar o andamento do processo", disparou em off para alguns repórteres.

E agora, José?

Enquanto isso, na Vara Criminal do Fórum Lafayette, o juiz tem uma decisão difícil nas mãos. Se acatar o pedido, o processo pode emperrar por meses — tempo suficiente para análises, contraperícias e todo aquele juridiquês que deixa as famílias das vítimas de cabelo em pé.

Do outro lado, a família de Clara — gente simples do bairro Jardim Leblon — tenta entender como a vida seguiu adiante enquanto eles estão parados no pior pesadelo de qualquer pai. "Ela era luz", me disse a mãe, com os olhos mais vermelhos que o pôr do sol na Serra do Curral.

O que você acha? Pedido legítimo ou manobra processual? Enquanto a Justiça não se pronuncia, BH segue assombrada por esse crime que, convenhamos, não sairá da memória coletiva tão cedo.