
Imagine a cena: um bebê recém-nascido sendo tratado como mercadoria em um comércio ilegal. Foi exatamente isso que a polícia do Amazonas descobriu ao prender um casal de São Paulo — ele, de 38 anos; ela, de 35 — flagrados tentando comprar uma criança por míseros R$ 500. O caso, que veio à tona na última segunda-feira (14), deixou até os investigadores de cabelo em pé.
Os detalhes que arrepiaram a delegacia
Segundo as investigações — e aqui a coisa fica ainda mais absurda —, o casal teria feito contato com uma mulher grávida através de conhecidos em comum. A proposta? Pagar uma mixaria pelo bebê assim que ele nascesse. Não dá pra acreditar, né? Mas piorou: quando a mãe biológica desistiu no último minuto, resolveram procurar outras "ofertas" pelo Facebook. Sim, rede social virou vitrine de crime!
O delegado responsável pelo caso — que preferiu não se identificar — contou que a operação foi rápida: "A gente colocou um policial à paisana pra fingir que tinha um bebê pra vender. Quando marcaram de se encontrar numa rua escura de Manaus, fechamos o cerco".
O que diz a lei?
- Prisão preventiva decretada sem direito a fiança
- Os dois respondem por tráfico de pessoas — crime hediondo
- Se condenados, podem pegar até 8 anos de cadeia
E olha que curioso: durante o interrogatório, a mulher — que trabalha como cabeleireira — disse que queria "presentear" o marido com um filho porque ele não podia ter crianças. Como se isso justificasse algo! O juiz, é claro, não comprou a história e mandou os dois direto pra cadeia.
Moradores da região onde o casal foi preso ficaram estarrecidos. Dona Maria, vendedora ambulante que preferiu não dar o sobrenome, resumiu: "Isso aqui não é feira pra vender criança não, meu Deus do céu!". A frase — dita entre lágrimas — viralizou nas redes sociais.
Enquanto isso, o Ministério Público já avisou: vai pedir a condenação máxima. "Casos assim não podem passar em branco", disparou o promotor, visivelmente indignado durante a coletiva. E você, o que acha? Será que R$ 500 vale uma vida humana?