
Numa reviravolta que deixou muitos de queixo caído, Adriana Villela — nome que ecoa nos tribunais desde o chamado "Crime da 113 Sul" — resolveu botar a boca no trombone. Na véspera do julgamento pelo STJ, que acabou adiado (surpresa, né?), ela soltou uma carta aberta cheia de tensão e coisas não ditas.
Parece que o clima tava mais pesado que arroz de festa de pobre. A carta, escrita com uma mistura de indignação e — quem diria? — um certo tom de desabafo, circulou entre os bastidores do poder antes mesmo de virar notícia. "Algo não cheira bem", dizia um trecho, deixando no ar aquela pulga atrás da orelha.
O que rolou nos bastidores?
Entre um café requentado e pastel de vento na sala de espera do STJ, o adiamento do julgamento pegou todo mundo de calças curtas. Alguns dizem que foi estratégia de defesa, outros juram que foi falta de tempo mesmo. E no meio disso tudo, a tal carta da Adriana chegou como um tijolo na janela — barulhenta e difícil de ignorar.
Detalhe curioso: em certos momentos, o texto parece mais um diário de adolescente revoltado do que documento jurídico. Ela fala de "injustiças que doem na alma" e "verdades engolidas como sapo em dia de sorte". Dramático? Talvez. Eficaz? Bom, isso só o tempo vai dizer.
E agora, José?
Com o julgamento empurrado com a barriga — de novo —, o que resta é especular. Será que a carta vai mudar algo? Ou vai virar só mais um papel amassado no lixo da história? Enquanto isso, nos corredores do Fórum, o burburinho não para:
- "Isso aqui tá com cara de novela das nove", resmunga um estagiário.
- "Pior que BBB", completa o segurança, mascando um chiclete.
Uma coisa é certa: em Brasília, quando o assunto é Crime da 113 Sul, o buraco sempre parece mais embaixo. E dessa vez, com direito a cliffhanger e tudo.