Quem Assassinou Odete Roitman? Mistério Vira Bolão Beneficente em Restaurante de Santos
Mistério de Odete Roitman vira bolão em Santos

Quem diria que um dos maiores mistérios da televisão brasileira — a morte de Odete Roitman no Vale Tudo — acabaria virando motivo para uma ação solidária em Santos? Pois é, a vida às vezes imita a arte de maneiras completamente inesperadas.

O Restaurante do Porto, aquele cantinho aconchegante perto do cais, resolveu transformar a curiosidade nacional em algo positivo. Em vez de ficarmos só especulando nos grupos de WhatsApp — porque vamos combinar, todo mundo tem uma teoria maluca sobre quem matou a pobre Odete —, eles criaram um bolão beneficente.

Como funciona essa ideia genial

A proposta é simples, mas brilhante: você paga R$ 10 pelo palpite, escolhe seu suspeito preferido (ou o que acha mais traiçoeiro), e todo o dinheiro arrecadado vai direto para instituições de caridade da região. Parece pouco? Pois é exatamente o contrário — quando junta, faz uma diferença danada.

O dono do lugar, um sujeito que prefere não se identificar — "chama-me apenas de empreendedor social", ele brinca — teve a ideia enquanto via os clientes discutindo o caso. "Todo mundo vinha aqui falando do assassinato, criando teorias conspiratórias, e eu pensei: por que não transformar essa energia toda em algo bom?"

Os números impressionam

Em apenas uma semana, mais de mil pessoas já participaram. Faz as contas: são pelo menos dez mil reais que vão fazer uma diferença enorme para quem precisa. E o mais curioso? As apostas estão bem divididas — não há um consenso sobre o assassino.

  • 30% apostam no genro ambicioso
  • 25% desconfiam da filha ciumenta
  • 20% juram que foi o mordomo — sempre o mordomo, né?
  • 15% acreditam na teoria do amante rejeitado
  • 10% escolheram "outros" — porque sempre tem um twist final

O que me faz pensar: será que o autor da novela já sabe como isso vai terminar? Ou está aí, anotando as teorias dos apostadores para decidir o final?

Mais do que entretenimento

O legal é que o bolão virou praticamente um ponto de encontro. Pessoas que nunca se viram antes chegam, pagam sua aposta, e começam a discutir as pistas como se fossem detetives de verdade. Já viram cenas dignas de série policial — gente com caderninho anotando detalhes, mapas mentais no guardanapo, teorias que fariam Agatha Christie sentir inveja.

E o melhor de tudo? Enquanto a gente se diverte tentando desvendar esse mistério, alguém lá fora está sendo ajudado. É aquela velha história: todo mundo sai ganhando. Bem, quase todo mundo — exceto o assassino, é claro.

Quem quiser participar pode aparecer no restaurante até o dia do revelação do culpado. E torçam para seu palpite estar certo — não pelo prêmio em dinheiro, que vai todo para caridade, mas pela honra de dizer "eu sabia desde o começo!".