Imagine só: um ser humano valendo menos que um celular básico. Foi essa a realidade absurda que a polícia de Manacapuru (AM) descobriu nesta semana, quando prendeu um casal tentando comprar — pasme — um recém-nascido por míseros R$ 500.
Parece roteiro de filme B, mas aconteceu de verdade. O caso, que já está virando assunto nas ruas da cidade, levantou suspeitas sobre uma possível rede criminosa agindo na região. E olha que o negócio tava tão "organizado" que os suspeitos até marcaram ponto de encontro num posto de saúde. Que audácia!
Detalhes que chocam
Segundo as primeiras informações, a mãe biológica — uma adolescente de apenas 17 anos — teria sido abordada pelo casal com a proposta indecente. E sabe o que é pior? Aparentemente, não era a primeira vez que tentavam esse tipo de coisa. A polícia tá investigando se os dois já tinham feito "transações" parecidas antes.
Os detidos, um homem de 36 e uma mulher de 32 anos, foram pegos com a boca na botija durante a "negociação". Agora, respondem por tráfico de pessoas, crime que pode render até 8 anos de cadeia. Mas cá entre nós: será que isso é suficiente pra quem trata vidas como mercadoria de supermercado?
Operação em andamento
O delegado responsável pelo caso — que pediu pra não ser identificado — revelou que as investigações estão só começando. "Temos indícios de que isso pode ser a ponta do iceberg", comentou, enquanto organizava a papelada sobre a mesa cheia de café velho.
E tem mais: fontes da delegacia disseram, sob condição de anonimato, que encontraram mensagens suspeitas no celular dos acusados. Parece que a conversa sobre "adquirir" a criança vinha de semanas. Nojento, não?
O outro lado da moeda
A adolescente, que acabou não concretizando o "negócio", está sob proteção do Conselho Tutelar. Psicólogos afirmam que ela está em estado de choque — e não é pra menos. Imagina a cabeça de uma garota nessa situação?
Enquanto isso, nas ruas de Manacapuru, o burburinho é grande. "Isso aqui tá virando terra sem lei", reclamou Dona Maria, dona de uma vendinha perto do local da prisão, enquanto arrumava as bananas na banca. A população, assustada, pede mais fiscalização.
E você, o que acha? Será que casos como esse são mais comuns do que imaginamos? Uma coisa é certa: quando o assunto é tráfico de crianças, zero tolerância deveria ser a regra. Mas parece que, pra alguns, até isso tem preço.
