
Uma cantora de Goiás decidiu usar uma estratégia, no mínimo, polêmica para divulgar seu novo single. A artista distribuiu falsas multas de trânsito em veículos estacionados na cidade, causando alvoroço entre os motoristas e gerando intenso debate nas redes sociais.
As supostas infrações continham um QR Code que, ao ser escaneado, direcionava para a música da cantora. A ação, que deveria ser apenas uma forma criativa de marketing, acabou gerando desconforto e revolta em muitos cidadãos que se sentiram enganados.
Reação nas redes sociais
Nas plataformas digitais, as opiniões se dividiram. Enquanto alguns usuários elogiaram a "criatividade" da artista, a maioria criticou veementemente a iniciativa:
- "Isso é crime! Não se brinca com algo sério como multas de trânsito", escreveu um internauta.
- "Já basta as multas de verdade, agora temos que lidar com falsas também?", reclamou outro.
Possíveis consequências legais
Especialistas em direito alertam que a ação pode configurar falsidade ideológica, crime previsto no artigo 299 do Código Penal brasileiro, com pena que pode chegar a três anos de prisão.
Além disso, o Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) emitiu nota repudiando a prática, afirmando que "brincar com documentos oficiais é extremamente grave e desrespeitoso com os cidadãos".
A defesa da artista
Em suas redes sociais, a cantora se defendeu afirmando que a ação foi apenas uma forma de arte urbana e que as "multas" continham claramente a informação de que se tratava de material promocional.
"A arte precisa provocar, precisa ser vista. Se não fosse assim, ninguém conheceria meu trabalho", argumentou a artista, que preferiu não se identificar completamente.
O caso continua gerando debates sobre os limites entre marketing criativo e ações que podem confundir ou enganar o público.