O que aconteceu em Gaza nesta segunda-feira não foi apenas mais um capítulo sangrento no conflito que já dura décadas. Foi um golpe direto na liberdade de imprensa — e, de quebra, na humanidade. Seis profissionais da comunicação, com crachás visíveis e equipamentos de filmagem nas mãos, foram executados a sangue frio. E o pior? Alguém teve a coragem de assinar essa barbaridade.
Segundo relatos de testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, o ataque foi rápido, preciso e absolutamente intencional. "Parecia que estavam caçando", disse um fotógrafo local, ainda tremendo. As câmeras destruídas no chão viraram símbolos de um crime que não dá pra engolir sem revolta.
Os detalhes que cortam o fôlego
Era por volta das 10h quando o grupo de repórteres, incluindo dois correspondentes internacionais, se preparava para cobrir os estragos de um bombardeio anterior. De repente:
- Tiros de sniper vindos de um prédio abandonado
- Gritos de "São jornalistas!" ignorados
- Uma equipe de resgate atingida ao tentar ajudar
Duas horas depois, uma mensagem anônima circulou em fóruns extremistas: "Ação de limpeza contra mentirosos da mídia". Sim, colocaram até aspas nessa barbaridade.
Reações que falam mais que discursos
Enquanto isso, nas redes sociais, o que não faltou foi gente tentando justificar o injustificável. Mas também teve aqueles — felizmente muitos — que lembraram um detalhe óbvio: matar quem mostra a verdade é o mesmo que temer a verdade.
Na ONU, o secretário-geral quase engasgou ao ler o comunicado: "O pior pesadelo de qualquer democracia". Já os chefes de redação pelo mundo ficaram entre o luto e a fúria — como fica qualquer um com mínimo de decência.
E agora? Bom, agora resta saber se essa atrocidade vai virar só mais um número nas estatísticas ou se, finalmente, vai servir de alerta. Porque uma coisa é certa: quando começam a mirar em quem segura a câmera, é sinal de que já perderam qualquer resquício de razão.
