EUA planejam operação militar contra cartéis de drogas: o que se sabe até agora
EUA planejam ação militar contra cartéis de drogas

O clima está tenso na relação entre os EUA e os cartéis mexicanos. Segundo informações que vazaram na imprensa americana, o governo de Washington está cozinhando um plano ousado — e polêmico. Estamos falando de uma possível operação militar em solo mexicano para enfrentar os narcotraficantes.

Não é brincadeira. As discussões, ainda em estágio preliminar, já causam arrepios em diplomatas de ambos os lados da fronteira. Imagina só: tropas americanas agindo diretamente contra os chefões do tráfico. A última vez que algo parecido aconteceu foi com a caçada ao Chapo Guzmán, mas dessa vez a escala seria bem maior.

Os bastidores da operação

Fontes próximas ao Pentágono — que preferiram não ter seus nomes divulgados — contam que o assunto vem sendo discutido a portas fechadas há meses. O estopim? O aumento absurdo do fluxo de fentanilo para os EUA, droga responsável por milhares de overdoses por ano.

  • O plano incluiria ações coordenadas entre Forças Especiais e inteligência
  • Alvos específicos já estariam mapeados
  • A participação do governo mexicano ainda é um ponto de interrogação

"É como tentar apagar um incêndio com gasolina", comentou um analista que acompanha o tema há anos, pedindo anonimato. Ele teme que a medida possa escalar para um conflito aberto.

E o México nessa história?

Aqui é que a coisa complica. Oficialmente, o presidente mexicano já deixou claro que não aceitaria "nenhuma violação da soberania nacional". Mas nos corredores do poder, o tom parece mais ambíguo — alguns sugerem que certas "parcerias discretas" já estariam em andamento.

Enquanto isso, os cartéis seguem fortificando seus domínios. Só no último ano, expandiram operações para 5 novos estados mexicanos. E agora, com essa ameaça militar no horizonte, especialistas alertam: a reação deles pode ser imprevisível.

Uma coisa é certa: se esse plano sair do papel, as relações EUA-México nunca mais serão as mesmas. E o combate às drogas pode entrar em um novo — e perigoso — capítulo.