
Mais um dia de aparente calma na badalada Eilat, um dos destinos turísticos mais cobiçados de Israel, foi brutalmente interrompido neste domingo. Do céu, sem aviso prévio, veio a ameaça: um drone, não se sabe ao certo se carregado de explosivos ou se o próprio impacto sendo a arma, lançado de território iemenita, cruzou centenas de quilômetros para encontrar seu alvo em solo israelense.
O estrondo, seguido de cenas de pânico, deixou um saldo imediato de pelo menos vinte feridos. A sorte, se é que podemos chamar assim, é que não houve mortes. Mas o estrago, o medo, a sensação de vulnerabilidade? Esses ficaram, e como. Autoridades locais correram para o local, e os bombeiros trabalharam rápido para controlar qualquer princípio de incêndio.
Quem Está Por Trás do Ataque?
Pois é, a pergunta que não quer calar. Embora a trajetória aponte claramente para o Iemen, a identidade do grupo responsável ainda é um ponto de interrogação. Seriam os Houthis, que já ameaçaram Israel inúmeras vezes? Ou algum outro actor nesta complexa teia de conflitos do Oriente Médio? O governo israelense, como era de se esperar, prometeu uma resposta "rígida e precisa".
Não é a primeira vez, nem provavelmente a última, que Eilat vira alvo. A localização da cidade, no extremo sul, com saída para o Mar Vermelho, a coloca na linha de frente dessas novas modalidades de guerra assimétrica. Drones são baratos, difíceis de detectar e causam um dano psicológico enorme – talvez até maior que o físico.
O que me preocupa, francamente, é a escalada. Cada incidente desses é como jogar gasolina numa fogueira que já não para de queimar. A região é um barril de pólvora, e gestos como esse, mesmo que de alcance limitado, podem ser o estopim para coisas piores.
- Feridos: Ao menos 20 pessoas, com ferimentos de variadas gravidades.
- Local: Eilat, importante centro turístico israelense.
- Origem: Drone lançado do Iemen, segundo investigações iniciais.
- Contexto: Tensão crescente na região, com ameaças recorrentes de grupos iemenitas.
Enquanto isso, os turistas – a alma do lugar – ficam com o pé atrás. Quem vai querer férias sob a ameaça de drones? O prejuízo, a longo prazo, pode ser incalculável. Uma tristeza, porque Eilat é realmente um oásis de beleza. Mas e aí, até quando vamos normalizar esse tipo de violência?