
Numa daquelas reviravoltas que só a vida real proporciona, um homem foi pego com as mãos na massa — ou melhor, nas garrafas — durante uma operação policial em Jundiaí. Mais de 70 unidades de uísque falsificado estavam em seu poder quando os agentes bateram à porta.
Segundo relatos, a ação foi quase cinematográfica: os policiais, desconfiados de movimentação estranha no local, decidiram investigar. E não é que a intuição acertou em cheio? Lá estavam elas, todas alinhadas como soldados em formação — garrafas de uísque que, acredite, não valiam nem metade do preço cobrado.
O golpe do 'ouro líquido'
O falsificador — que agora responde por crime fiscal — tinha um esquema montado. As garrafas, embora parecessem legítimas à primeira vista, escondiam um conteúdo duvidoso. "Quando a gente viu de perto, deu pra perceber que alguma coisa estava fora do padrão", contou um dos policiais envolvidos na operação, que preferiu não se identificar.
Detalhes que passariam despercebidos ao consumidor desatento:
- Rótulos com pequenas diferenças gráficas
- Selos de autenticação mal reproduzidos
- Lotes com numeração repetida
Não era exatamente um trabalho de mestre, mas suficiente para enganar quem não está acostumado a verificar minúcias. E olha que estamos falando de uma bebida que custa os olhos da cara!
Risco à saúde pública
Aqui o negócio fica sério. Bebidas falsificadas não são só golpe financeiro — colocam vidas em risco. Ninguém sabe ao certo o que foi usado na mistura, e é aí que mora o perigo. Álcool adulterado já mandou muita gente para o hospital — quando não para algo pior.
O preso, cuja identidade não foi revelada, deve responder por vários crimes. Além da falsificação em si, há a questão sériíssima de colocar produtos potencialmente perigosos no mercado. A polícia segue investigando para descobrir se ele agia sozinho ou fazia parte de rede maior.
Enquanto isso, fica o alerta: na hora de comprar bebidas caras, desconfie de preços muito abaixo do mercado. Como diz o ditado, "quando a esmola é demais, o santo desconfia". Melhor pagar um pouco mais do que arriscar a saúde — ou o fígado.