
O apartamento de alto padrão em São José dos Campos virou palco de uma cena digna de filme policial. Lá estava ele, um auditor fiscal — justamente quem deveria zelar pela legalidade — cercado por nada menos que R$ 330 mil em espécie. Dinheiro que, diga-se de passagem, não parecia ter vindo de bicos de fim de semana.
A Justiça, firme como rocha, decidiu manter o sujeito atrás das grades. "Tem cheiro de maracutaia", comentou um vizinho que preferiu não se identificar, enquanto a notícia vazava pelos corredores do prédio como rastro de pólvora.
O que se sabe até agora:
- O mandado de prisão foi cumprido durante operação da Polícia Federal
- As cédulas estavam espalhadas em malas e até dentro de armários — organização zero
- O apartamento, avaliado em mais de R$ 1 milhão, está no nome de laranjas (surpresa zero)
O juiz responsável pelo caso, em decisão que mal saiu do forno, foi categórico: "Indícios robustos" de enriquecimento ilícito. E olha que a investigação mal começou — promete virar novelão com vários capítulos.
Enquanto isso, no departamento de ironias da vida: o auditor trabalhava justamente combatendo sonegação. Parece aquela piada pronta — "faça o que eu digo, não faça o que eu..." Bom, você entendeu.
Moradores da região comentam entre dentes sobre carros de luxo na garagem e festas até altas horas. "Sempre desconfiei", soltou uma senhora enquanto regava suas plantas, "ninguém vive assim só com salário de funcionário público".
O Ministério Público já adiantou que vai cavocar mais fundo. Afinal, R$ 330 mil é só o que estava visível — quem garante que não há mais escondido em contas fantasmas ou investimentos duvidosos?