Golpe do Falso Consórcio: Polícia Civil desmantela esquema e prende suspeitos em Santarém e outras cidades do Pará
Polícia desmonta golpe de falso consórcio no Pará

Numa ação que parece saída de um roteiro de filme, a Polícia Civil do Pará colocou um ponto final numa trama que deixou um rastro de prejuízos e frustrações. O alvo? Um esquema sofisticado de falsos consórcios que enganou dezenas de pessoas em Santarém e região.

Operação fecha o cerco

Nesta quarta-feira (13), os agentes saíram às ruas como caçadores em busca de presas. Não qualquer presa, mas aquelas que se escondiam atrás de promessas falsas e contratos fantasmas. Mandados de prisão e busca e apreensão foram executados com precisão cirúrgica.

"Era só mais um golpe? Não. Era uma rede organizada", comenta um delegado que preferiu não se identificar. E ele tem razão - os investigados não eram amadores. Agiam com método, planejamento e, o pior, com cara de honestidade.

Como o golpe funcionava

Imagine a cena: você, cheio de esperanças, acreditando estar perto de realizar o sonho da casa própria ou do carro novo. Eis que surge a "oportunidade perfeita" - um consórcio com condições mirabolantes. Só que...

  • As taxas eram irrisórias (quem não cairia nessa?)
  • Os prazos, curtíssimos
  • E os documentos? Bem... esses nunca chegavam

Quando as vítimas percebiam o golpe, já era tarde. O dinheiro sumia como fumaça, deixando apenas aquele gosto amargo de decepção.

As cidades envolvidas

Não foi só em Santarém que a quadrilha plantou suas garras. A operação se estendeu para outras localidades do Pará, mostrando que o alcance dos criminosos era maior do que se imaginava. Um verdadeiro esquema em rede, com ramificações que surpreenderam até os investigadores mais experientes.

Os detalhes? Ah, esses a polícia ainda guarda a sete chaves. Mas uma coisa é certa: quem pensou que sairia ileso dessa está prestes a descobrir que crime, como diz o ditado, não compensa.

Enquanto isso, as vítimas torcem para que a justiça - lenta, mas esperam que certeira - devolva pelo parte do que perderam. Não só o dinheiro, mas a confiança que levaram anos para construir.