Golpistas usavam maquininha e pediam digital de idosa em caixa eletrônico — dois presos em flagrante
Golpistas usavam maquininha e pediam digital de idosa

Não é de hoje que os golpistas inventam métodos cada vez mais audaciosos para tirar dinheiro dos outros — mas dessa vez, a criatividade do crime foi além. Dois homens foram presos em flagrante depois de aplicar um golpe que misturava tecnologia e boa dose de descaramento.

A vítima, uma senhora de idade avançada, foi abordada próximo a um caixa eletrônico em Belo Horizonte. Os criminosos — que pareciam "bonzinhos", segundo relatos — convenceram-na de que precisavam "regular" sua conta. Aí veio o primeiro truque: uma maquininha de cartão, dessas de loja, para "confirmar os dados".

O golpe da biometria

Mas o pior estava por vir. Num movimento rápido, um deles pediu que a idosa colocasse o dedo no leitor biométrico do caixa. "É só pra confirmar sua identidade, dona", disseram. Só que não era. Enquanto ela digitava a senha, um dos bandidos anotava tudo.

Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade. E olha que tem detalhe que até os policiais estranharam: os caras usavam roupas sociais, como se fossem funcionários do banco. Quase um cosplay do crime.

Como a fraude foi descoberta

Por sorte, um segurança desconfiou do movimento estranho e acionou a polícia. Quando os agentes chegaram, os dois ainda estavam lá — um segurando a maquininha, o outro com anotações das senhas. Presos em flagrante, é claro.

No interrogatório, confessaram que já haviam aplicado o mesmo golpe outras vezes. "Funciona melhor com idosos", admitiu um deles, sem nenhum pudor. Detalhe: a dupla nem era de BH — vieram de São Paulo só pra isso.

Pra você ter ideia da cara de pau: na mochila deles, a polícia encontrou:

  • Quatro maquininhas de cartão
  • Vários cartões de terceiros
  • Anotações com senhas bancárias
  • Até um manual de "como convencer idosos"

Os dois agora respondem por estelionato e falsidade ideológica. E a lição que fica? Nunca, jamais, em hipótese alguma, forneça dados pessoais ou digitais pra estranhos — mesmo que pareçam "gente bonita".