Imagine confiar seu ente querido a uma cuidadora de idosos, achando que ele está em boas mãos. Agora, imagine descobrir que essa mesma pessoa — que deveria zelar pelo bem-estar alheio — desviou R$ 65 mil dos residentes para alimentar um vício em apostas. Foi exatamente o que aconteceu em uma casa de repouso, onde o jogo Tigrinho virou um pesadelo.
Segundo relatos, a mulher — cujo nome ainda não foi divulgado — começou com pequenos desvios. Um pouco aqui, outro ali. Até que a ganância falou mais alto. O que era para ser um "investimento rápido" virou uma bola de neve. Ela apostou tudo no popular jogo de cassino online e, como era de se esperar, perdeu até o último centavo.
O estrago emocional (e financeiro)
Não foi só o dinheiro que sumiu. Famílias inteiras ficaram desamparadas, sem saber como pagar pelos cuidados de seus idosos. Alguns residentes, inclusive, tiveram tratamentos médicos interrompidos por falta de recursos. "É de cortar o coração", desabafou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.
E o pior? A cuidadora nem tentou esconder o rastro. Usou contas pessoais para receber transferências e deixou provas digitais que a polícia já está rastreando. Burrice ou arrogância? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: a justiça está a caminho.
O perigo das apostas online
Casos como esse não são raros. O Tigrinho, por exemplo, virou febre no Brasil — e, com ele, histórias de perdas absurdas. Psicólogos alertam: o vício em jogos de azar pode destruir vidas em questão de horas. E quando o dinheiro não é seu? Aí a tragédia é ainda maior.
Será que falta fiscalização? Ou será que as pessoas precisam acordar para os riscos? Uma coisa é certa: dinheiro fácil não existe. E quando alguém tenta convencer você do contrário, é melhor correr.
