O Tribunal de Contas da União (TCU) acabou de dar uma rasteira judicial no banco americano BNY Mellon. E olha que rasteira! A instituição foi condenada a devolver mais de R$ 1 bilhão ao fundo de pensão Postalis por envolvimento em um esquema de fraudes que deixaria até o mais experiente dos corretores de Wall Street com vergonha alheia.
Segundo os ministros do TCU, a coisa foi feia: o banco simplesmente "fechou os olhos" para operações suspeitas enquanto administrava recursos do Postalis entre 2014 e 2017. E não foram migalhas - estamos falando de um rombo que daria para comprar uns 200 apartamentos de luxo em São Paulo.
O que deu errado?
Parece que o BNY Mellon resolveu brincar de "banco imobiliário" com o dinheiro dos outros. Entre as falhas apontadas:
- Cobrança de taxas abusivas que fariam um agiota corar
- Falta de transparência nas aplicações (tipo aquela pessoa que some com o troco no bar)
- Gestão porca que deixou brechas para todo tipo de maracutaia financeira
Não é de hoje que o Postalis vive no olho do furacão. O fundo já foi alvo de várias investigações por má gestão - e essa condenação do TCU só joga mais lenha na fogueira. Quem diria que administrar o dinheiro da aposentadoria dos outros poderia dar tão errado, né?
E agora, José?
O banco, claro, já está se contorcendo para recorrer da decisão. Enquanto isso, os ex-funcionários prejudicados ficam naquele suspense: será que vão ver a cor do dinheiro ou isso vai virar mais uma daquelas dívidas eternas que todo mundo sabe que existe mas ninguém nunca recebe?
O caso serve de alerta: no mundo das finanças, nem sempre quem cuida do seu dinheiro está realmente do seu lado. E quando a coisa aperta, é cada um por si - e o TCU por todos.
