
O que acontece quando informações confidenciais vazam antes do horário nobre? A AGU, sempre de olho, acaba de acionar o botão de emergência. A Advocacia-Geral da União formalizou um pedido para investigar um possível caso de uso de informação privilegiada no mercado financeiro — e a coisa tá quente.
Segundo fontes que preferiram não ser identificadas (óbvio, né?), alguns investidores pareciam saber demais antes da hora. O assunto? Reajustes tarifários que ainda nem tinham sido anunciados oficialmente. Coincidência? A AGU acha que não.
O timing suspeito
Na quinta-feira, 17 de julho, movimentos incomuns chamaram atenção. Grandes volumes de negociação em ativos sensíveis a mudanças tarifárias — como se alguém tivesse uma bola de cristal. No dia seguinte, o governo confirmaria exatamente o que esses 'sortudos' pareciam já conhecer.
"Não dá pra fingir que é sorte quando o padrão se repete", comentou um analista do mercado, que pediu para não ser nomeado. "Isso cheira mal desde o primeiro minuto."
As peças do quebra-cabeça
- 18 de julho: anúncio oficial sobre revisão tarifária
- 48 horas antes: pico anormal em negociações estratégicas
- Investidores específicos lucraram milhões com operações precisas
- AGU identifica padrão similar em dois casos anteriores
O Ministério da Economia garante que mantém protocolos rígidos de sigilo. Mas entre o dito e o feito... Bem, você sabe como é. A CVM já foi acionada e deve abrir procedimento administrativo nos próximos dias.
Enquanto isso, no mercado financeiro, o clima é de tensão disfarçada. Ninguém quer falar abertamente sobre o assunto, mas todos cochicham nos corredores. Afinal, informação privilegiada é o santo graal dos investidores — e o pesadelo dos reguladores.