
O que era para ser uma noite de diversão virou pesadelo. Mulheres que frequentavam casas de forró em Pernambuco tiveram suas imagens íntimas expostas sem autorização em grupos do Telegram. A situação — que já dura meses — só veio à tona agora, graças a uma denúncia anônima.
Segundo apurou a polícia, os criminosos agiam de forma organizada. Capturavam fotos e vídeos das vítimas, muitas vezes em situações comprometedoras, e depois as compartilhavam em canais fechados da plataforma. "É um caso grave de violação de privacidade", comenta o delegado responsável, que prefere não se identificar.
Como funcionava o esquema
Detalhes revelam que os suspeitos:
- Frequentavam os mesmos locais que as vítimas
- Marcavam encontros com falsos perfis
- Chegavam a filmar sem consentimento nos banheiros
Pior: algumas imagens foram manipuladas digitalmente antes da divulgação. "Tem gente que acha que é brincadeira, mas isso destrói vidas", desabafa uma das vítimas, que pediu para não ter o nome revelado.
As consequências
Além do trauma psicológico — que já levou duas mulheres a abandonarem a cidade —, o caso pode configurar vários crimes:
- Violação de privacidade
- Difamação
- Sextorsão (em alguns casos)
A polícia já identificou três suspeitos, mas acredita que a rede seja maior. "Temos prints, mas precisamos rastrear os administradores dos grupos", explica um investigador.
E você, o que acha que deveria ser feito para coibir esse tipo de crime? Deixe sua opinião nos comentários.