
Numa operação que deixou muita gente de cabelo em pé, um homem foi detido em São José do Rio Preto — interior de São Paulo — acusado de um dos crimes mais repugnantes que existem: vender vídeos de abuso sexual infantil pela internet. A coisa toda veio à tona depois de uma investigação minuciosa, que começou com denúncias anônimas e rastreamento de atividades suspeitas na deep web.
Segundo os agentes, o suspeito — cujo nome não foi divulgado — anunciava o material como se fosse mercadoria comum, usando códigos e grupos fechados em redes sociais. "Era como se estivesse vendendo doces, não vidas sendo destruídas", comentou um delegado, visivelmente indignado. Os preços variavam de R$ 50 a R$ 200, dependendo do "conteúdo".
Como a polícia chegou até ele
Detalhes da investigação mostram que:
- Rastreamento de transações em criptomoedas levou à identificação
- Perfis falsos foram criados para infiltrar grupos criminosos
- Computadores apreendidos tinham arquivos criptografados — que estão sendo decifrados
Numa reviravolta digna de filme policial, os investigadores descobriram que o suspeito usava até mesmo emojis específicos para categorizar as vítimas. Coisa de doer o estômago, né? A prisão aconteceu durante uma entrega combinada — ele achou que estava fechando mais um "negócio", mas caiu numa armadilha montada pela polícia civil.
O que diz a lei
Esse tipo de crime pode render até 8 anos de prisão, mas especialistas acham pouco. "É como multar um assassino por estacionar em local proibido", disparou uma psicóloga especializada em traumas infantis que acompanha o caso. Com a nova legislação sobre crimes digitais, porém, as penas tendem a aumentar — especialmente quando há lucro envolvido.
Enquanto isso, nas ruas da cidade, a notícia correu feito rastilho de pólvora. "Isso aqui é terra de gente trabalhadora, não de monstro", esbravejou uma moradora ao G1, pedindo — como muitos — que a justiça seja rápida e exemplar.