
Imagina a cena: um sujeito, confiante até demais, achando que poderia aplicar um golpe digital impunemente. Pois é, essa confiança toda durou pouco — muito pouco, na verdade.
Nesta sexta-feira (29), um homem de 24 anos foi surpreendido pela polícia no exato momento em que tentava extorquir uma grande empresa de internet no Ceará. O flagrante foi cinematográfico, digno de série policial.
E olha que a abordagem dele foi das mais ousadas: por mensagens no WhatsApp, ele não só ameaçou a empresa como também exigiu o pagamento de R$ 5 mil em criptomoedas. Caso contrário, segundo ele, divulgaria publicamente dados supostamente roubados — uma intimidação clássica, mas que não colou dessa vez.
Como a polícia chegou até ele?
A empresa, é claro, não ficou parada. Acionou a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), que abriu investigação imediatamente. Os investigadores rastrearam as comunicações e identificaram o suspeito em pouco tempo. Sim, eficiência que impressiona.
Com um mandado de busca e apreensão em mãos, a polícia foi até o endereço do jovem, no bairro Jóquei Clube, em Fortaleza. Lá, encontraram não só o celular usado no crime, mas também evidências que corroboram as acusações. Ele foi preso na hora — sem tempo para reagir ou se esconder.
E agora, o que acontece?
O indivíduo foi levado para a delegacia, onde foi autuado em flagrante por extorsão. A pena para esse tipo de crime? Pode chegar a oito longos anos de prisão. Um preço alto por uma tentativa de golpe mal executada.
O delegado Emerson Moreira, que coordenou a operação, foi enfático: “Crimes cibernéticos não são virtuais. São crimes reais, com vítimas reais, e têm consequências reais”. Não tem como dizer melhor.
E aí, o que acha? Ainda tem gente que acha que a internet é terra sem lei? Pois é, tá na hora de repensar.