
Parece que a casa caiu para o time da Meta. Num daqueles relatórios que fazem você levantar a sobrancelha, descobriu-se que as plataformas do conglomerado — sim, o Facebook e o Instagram que você usa pra ver memes — deram passagem livre pra mais de 5 mil propagandas incentivando deepfakes só no último ano.
E não estamos falando daqueles filtros bobos de cachorrinho. A coisa é séria: manipulação digital de rostos, vozes clonadas, vídeos que fazem celebridades e políticos dizerem o que nunca diriam. O tipo de coisa que deixa qualquer um com a pulga atrás da orelha.
O buraco é mais embaixo
Os números são alarmantes, mas o que realmente assusta é como esses anúncios escorregaram pelos cracks do sistema. Aparentemente, os algoritmos — aqueles mesmos que sempre sabem qual produto você vai comprar antes mesmo de você — simplesmente deram um belo de um vacilo.
E olha que não foi por falta de aviso. Desde 2020, quando a Meta prometeu botar ordem na casa, a situação só piorou. Parece aquela promessa de ano novo que todo mundo faz e abandona em fevereiro.
O jogo das cadeiras musicais
Enquanto isso, as empresas por trás desses anúncios? Dançam conforme a música. Quando uma conta é derrubada, simplesmente criam outra. É tipo jogar whack-a-mole — você bate num, dois outros aparecem.
E adivinha quem sai perdendo nessa história toda? O usuário comum, claro. Aquele que compartilha um vídeo "polêmico" sem nem desconfiar que pode ser tão real quanto unicórnios.
O que diz a Meta?
Ah, a velha desculpa do "estamos trabalhando nisso". A empresa garante que tem políticas contra deepfakes e que remove conteúdo que viola as regras. Mas entre o discurso e a prática... bem, você conhece o ditado.
Curiosamente, alguns anúncios só foram retirados depois que a imprensa começou a cutucar o vespeiro. Coincidência? Difícil dizer.
No fim das contas, a pergunta que fica é: até que ponto as redes sociais estão dispostas a sacrificar a segurança dos usuários em nome do lucro? Porque convenhamos, anúncio polêmico gera engajamento, e engajamento... você já sabe.