Gatonet em Florianópolis: Empresa Ilegal Cobrava R$ 120 por Mês de Internet de 3 Mil Clientes
Gatonet em Florianópolis: golpe de R$ 120/mês na internet

Florianópolis virou palco de mais um capítulo daquela velha história: promessa de internet barata, mas com gosto amargo de ilegalidade. Dessa vez, uma operação de Gatonet — sim, aquela velha conhecida dos becos digitais — foi desmontada pela polícia. E olha só o tamanho do buraco: R$ 120 por mês, extorquidos de uns 3 mil clientes que só queriam navegar sem pesar no bolso.

Parece piada, mas é triste realidade. Enquanto as operadoras tradicionais cobram preços que doem, muita gente acaba caindo nesses esquemas. E quem lucra? Empresas que agem na sombra, sem qualquer pudor. A que foi pega em Florianópolis, por exemplo, nem se preocupava em disfarçar: instalava antenas clandestinas em telhados como se fosse coisa normal.

Como a fraude funcionava?

O esquema era simples, mas eficaz. A empresa — que vamos chamar de "X" porque, convenhamos, nomes não faltam para esse tipo de negócio — distribuía sinal de internet via cabos não autorizados. Sem licença, sem fiscalização, e claro, sem pagar um centavo pelos direitos de transmissão.

  • Cliente assinava um "pacote" por R$ 120/mês (quase metade do preço das concorrentes legítimas)
  • Instalação rápida, sem burocracia — afinal, ilegalidade é ágil mesmo
  • Velocidade? Na teoria, ótima. Na prática, uma loteria

E assim seguia o ciclo: quem não podia pagar caro nas grandes operadoras, caía no conto do "preço justo". Só que justo mesmo era só no nome.

Operação de repressão

A polícia agiu depois de meses de investigação — porque essas coisas nunca são tão rápidas quanto a gente gostaria, né? Dois suspeitos já foram identificados, e agora o que resta é esperar a Justiça fazer seu trabalho. Enquanto isso, os 3 mil clientes ficam na mão: sem internet, sem dinheiro e, pior, sem saber se vão conseguir ressarcimento.

Moral da história? Desconfie de promoções milagrosas. Na internet como na vida, o barato pode sair caro — muito caro. E quando a conta chega, não adianta chorar no suporte técnico de uma empresa que nem existe de verdade.