
O Rio de Janeiro está enfrentando uma epidemia digital que ninguém esperava ser tão assustadora. Em apenas seis anos, os casos de crimes sexuais cometidos através da internet explodiram — estamos falando de um aumento de 1.252%, segundo dados oficiais que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
Parece ficção científica, mas é a pura realidade: de 2019 a 2025, o número saltou de meros 157 registros para impressionantes 2.123. E olha que esses são só os casos que vieram à tona — a subnotificação, como sempre, esconde um iceberg de violência.
O que está por trás desse tsunami digital?
Especialistas apontam três fatores que viraram gasolina nesse incêndio:
- A falsa sensação de anonimato que a internet proporciona (acham que não vão ser pegos)
- O aumento absurdo do tempo que as pessoas passam online pós-pandemia
- Ferramentas cada vez mais sofisticadas para compartilhar conteúdo íntimo sem consentimento
"É como se tivéssemos criado um monstro sem saber como controlá-lo", comenta a Dra. Ana Beatriz, pesquisadora em crimes cibernéticos. Ela não exagera — só no primeiro semestre de 2025, o Disque 100 já registrou 30% a mais de denúncias que em todo 2024.
Quem são as vítimas?
Aqui o dado é ainda mais cruel: 7 em cada 10 casos envolvem mulheres entre 15 e 29 anos. Adolescentes representam quase metade das vítimas, um número que faz qualquer pai ou mãe tremer na base.
Mas calma, não é só desgraça. A boa notícia? As autoridades finalmente acordaram para o problema. O estado implementou um núcleo especializado só pra investigar esses crimes, com tecnologia de ponta e equipe treinada. Resultado? A taxa de resolução dos casos subiu de míseros 8% para 43% em dois anos.
Como se proteger?
Se você acha que "isso nunca vai acontecer comigo", melhor pensar de novo. Algumas dicas básicas que podem salvar sua pele:
- Nunca, jamais, em hipótese alguma compartilhe fotos íntimas — nem com quem você confia cegamente
- Ative a verificação em duas etapas em todas as redes sociais
- Denuncie imediatamente qualquer conteúdo abusivo — não fique com vergonha
No final das contas, a internet é como aquela rua escura que sua mãe sempre te alertou para evitar. A diferença? Hoje essa rua entra direto no seu quarto pelo celular. E aí, vamos ficar de olho aberto?