
Imagine a cena: servidores públicos, justamente aqueles que deveriam zelar pela segurança da população, envolvidos num esquema de tamanha frieza. Pois é, meu amigo, a realidade às vezes supera a ficção mais sombria.
Dois funcionários da Defesa Civil do Rio de Janeiro — sim, você leu certo — foram presos em flagrante nesta terça-feira (27) sob a acusação de sedar cães e abandoná-los em estradas do interior do estado. A informação, que parece roteiro de filme mórbido, foi confirmada pela própria corporação.
O caso veio à tona de forma quase surreal. De acordo com as investigações, os agentes usavam tranquilizantes para dopar os animais e, em seguida, os largavam em locais afastados, como se fossem lixo descartável. Uma prática, digamos, no mínimo, desumana.
Operação em andamento
Não foi algo isolado, não. A Polícia Civil já corre atrás de pistas sobre outros possíveis envolvidos. Parece que a coisa é mais embaixo — e olha, eu não duvido de nada mais.
Os nomes dos detidos? Anderson de Almeida Pinheiro e Wanderson Rosa de Oliveira. Eles respondem agora por crimes ambientais, e a coisa não vai ficar por isso não. A Defesa Civil já se manifestou, repudiando veementemente o ocorrido e afirmando que colabora com a justiça. Mas, cá entre nós, o estrago na imagem já foi feito.
Repercussão e revolta
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. É aquela velha história: brasileiro adora um bicho, e ver uma notícia dessas é de cortar o coração. Muita gente se pergunta como alguém — ainda mais um servidor — consegue ter coragem de fazer uma coisa dessas.
E não para por aí. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) assumiu o caso, o que mostra a seriedade do acontecido. A expectativa é que novos desdobramentos surjam nos próximos dias. Afinal, quando a corda toda aperta, alguém sempre acaba cantando.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantos casos assim passaram despercebidos? Quantos animais foram vítimas de um descaso tão brutal? É de deixar a gente pensativo — e com um misto de nojo e revolta.