Vereadores de Cordeiro Barram Investigação por Maus-Tratos a Cachorros — Entenda a Polêmica
Câmara de Cordeiro rejeita investigar maus-tratos a cães

A coisa esquentou de verdade na Câmara de Vereadores de Cordeiro, na Região Serrana do Rio. Na sessão dessa quarta-feira (10), os parlamentares simplesmente barraram a abertura de uma investigação que poderia apurar uns supostos crimes de maus-tratos contra cachorros. E olha, a decisão não caiu bem — gerou um burburinho danado.

O projeto, que era de autoria da vereadora Aline do Andrade (MDB), pedia a criação de uma Comissão Processante. Sabe o que isso significa? Era o primeiro passo para investigar formalmente as denúncias que andavam rolando por aí. Mas, num movimento surpreendente — ou nem tanto, pra quem acompanha política local —, a maioria dos edis votou contra.

E aí, o que justificou a rejeição?

Parece que o principal argumento foi de que o tema já estava sendo olhado pelo Ministério Público. Basicamente, acharam que era uma investigação a mais, desnecessária, já que outra instância supostamente já estava cuidando do caso. Mas será mesmo? A gente se pergunta se não era só uma desculpa para não mexer num vespeiro.

Nove vereadores foram contra a abertura da investigação. Nove! Só três votaram a favor. Dá pra acreditar? A própria autora do projeto, Aline do Andrade, não poupou críticas. Disse que a decisão foi um “retrocesso” e que a Casa perdeu uma chance de ouro de mostrar compromisso com uma causa que mexe com tanta gente.

E não para por aí. Teve até quem questionasse se o problema era só repetição de trabalho ou se tinha algo a mais por trás — medo de investigar, interesses, sei lá. A situação toda deixou um clima pesado no plenário.

E os animais? Como ficam?

Essa é a pergunta que não quer calar. Enquanto os políticos discutem competência e processos, os bichos seguem dependendo de proteção — que, pelo visto, não virá da Câmara tão cedo. A sociedade civil e protetores independentes que se virem, pelo menos por enquanto.

Pensa num tema espinhoso. Direito animal não é brincadeira — mexe com emocional, com moral, e, claro, com imagem pública. Em tempos de redes sociais, uma decisão dessas pode manchar a reputação de uma cidade inteira. Cordeiro agora está no centro de um debate que ultrapassa suas divisas.

E aí, o que você acha? Foi uma decisão técnica ou puro corporativismo? Uma coisa é certa: o assunto não vai morrer tão cedo. A pressão popular tende a aumentar — e isso, nem nove votos contra seguram.