
O Rio de Janeiro vai se transformar, mesmo que por alguns dias, na capital nacional da discussão sobre um futuro mais sustentável. E olha, não poderia ser em momento mais crucial — com crises hídricas se tornando quase rotina em várias regiões do país.
Nos dias 10 e 11 de setembro, o famoso Museu do Amanhã na Praça Mauá abre suas portas para um debate que, francamente, deveria estar na boca do povo: o Seminário Cidades Azuis. A iniciativa é da Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com a União Europeia, e promete agitar o cenário ambiental.
O que esperar do evento?
Não vai ser daqueles encontros técnicos e chatos onde só especialista fala. A ideia é promover um diálogo real — governo, setor privado, academia e sociedade civil tentando encontrar saídas práticas para problemas que já batem na nossa porta.
Os temas centrais? Gestão inteligente dos recursos hídricos e aquela transição energética que todo mundo fala mas poucos realmente implementam. Dois pilares que, convenhamos, são absolutamente vitais para qualquer cidade que queira sobreviver às próximas décadas.
Programa que vale a pena
A programação está repleta de convidados pesados. Representantes do governo federal, da Cedae, da Light, prefeitura do Rio, além de especialistas internacionais — principalmente da União Europeia, que tem muito a compartilhar sobre erros e acertos nessa área.
Destaque para o painel sobre segurança hídrica (algo que o Sudeste conhece bem depois daquela crise horrível de 2014-2015) e as discussões sobre como integrar políticas de água e energia. Porque uma coisa depende da outra, né? Sem água não tem energia, sem energia não trata água — é um ciclo vicioso perigoso.
Por que isso importa para você?
Pode parecer assunto técnico, mas afeta diretamente a conta de luz no final do mês, a água que sai da sua torneira e até a qualidade do ar que respiramos. A transição para energias renováveis não é mais opção — é necessidade pura.
E as cidades? Precisam se adaptar urgentemente. O modelo atual simplesmente não se sustenta. Eventos como este tentam acelerar essa mudança, trazendo experiências que deram certo lá fora e adaptando à realidade brasileira.
O melhor? A participação é gratuita. Basta se inscrever online e comparecer. Uma oportunidade rara de ouvir e ser ouvido em debates que moldarão o futuro das nossas cidades.
Quem sabe não saem dali ideias que, implementadas, nos livrem de novos racionamentos ou apagões? Torçamos. O amanhã, afinal, se constrói hoje.