
E aí, quem diria? O paraíso cearense de Jericoacoara está no centro de uma treta ambiental que tá dando o que falar. O Ministério Público Federal (MPF) soltou um comunicado bombástico recomendando a paralisação total das obras que rolam no Parque Nacional. E não é brincadeira.
Segundo os procuradores — que tão com a pulga atrás da orelha —, as construções desenfreadas por lá estão colocando em risco a galera toda: desde os bichinhos até as dunas que fazem do lugar um cartão-postal. "Tá virando bagunça", diz um trecho do documento, que não mediu palavras.
O que tá pegando?
Olha só: o MPF identificou um monte de irregularidades. Faltou estudo de impacto direito, licença ambiental meia-boca e — pasme — até área de preservação permanente sendo varrida do mapa. "Tá parecendo faroeste", comentou um técnico que preferiu não se identificar.
- Obras avançando sem autorização
- Fiscalização capenga
- Risco de desertificação (sim, no Ceará!)
E tem mais: os caras tão tão preocupados que deram 15 dias pra galera responsável se manifestar. Depois disso, pode preparar o bolso porque multa pesada vem aí.
E os moradores?
Ah, aí é que tá o pulo do gato. Enquanto uns defendem o "progresso" — leia-se mais pousadas e comércio —, outros tão vendo seu quintal virar canteiro de obras. "Aqui era pra ser parque ou shopping?", questiona Dona Maria, 62 anos, enquanto aponta pra uma escavadeira barulhenta.
O MPF, pra variar, tá do lado da natureza. Eles lembram que Jeri não é qualquer lugar — é patrimônio nacional desde 2002, com espécies que não existem em outro canto do planeta. "Tá na hora de pisar no freio", finaliza o documento, que já tá circulando nas redes como "a salvação da praia".
E você, o que acha? Desenvolvimento a qualquer custo ou preservação acima de tudo? O debate tá aberto, e a poeira — literalmente — ainda não baixou.