O tempo seco não dá trégua — e a situação está crítica em pelo menos quinze municípios da região de São Carlos. A umidade relativa do ar despencou para níveis preocupantes, beirando os 30%, e isso, meu amigo, é sinal de alerta máximo. Quem sofre primeiro? Quem sempre sofre: crianças, idosos e pessoas com histórico de doenças respiratórias.
Parece exagero, mas não é. Quando o ar fica assim, seco feito cinza, até respirar cansa. A Defesa Civil não brinca em serviço e já emitiu um aviso sério, daqueles que a gente não pode ignorar. E olha, ignore quem quiser, mas o corpo sente. Muito.
O que fazer — e o que evitar — nesse tempo de ressecamento perigoso
Não é frescura. Hidratar virou obrigação. Beber água, suco, água de coco… qualquer líquido que não seja álcool, claro. E esquece aquele exercício pesado no meio do dia, hein? Horário de pico de sol e seca é dentro de casa, perto de um umidificador — ou daquela bacia com água no quarto, pra quem não tem aparelho.
- Use toalhas molhadas ou bacias com água nos ambientes
- Evite atividades ao ar livre entre 10h e 16h
- Lave nariz e olhos com soro fisiológico
- Prefira alimentos leves e hidratantes
E não adianta achar que é só um desconforto. A umidade baixa facilita a propagação de vírus e complica crises de asma, rinites e bronquites. É coisa séria, viu?
As cidades em alerta — e por que a situação preocupa
Não é só São Carlos não. Cidades como Araraquara, Matão, Ibitinga e Américo Brasiliense também estão nessa fria — ou melhor, nessa seca. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foi claro: risco iminente de complicações respiratórias para a população.
E tem mais: a tendência é piorar. A massa de ar seco que cobre o estado não deve dar espaço para nuvens nem para chuva significativa pelos próximos dias. Ou seja, o jeito é se cuidar. Como diz minha avó: “melhor prevenir do que remediar” — e dessa vez ela tem mais razão do que nunca.
Fique de olho. Hidrate-se. E espalhe a palavra: respirar não pode ser um luxo.
