Mergulhadores Fazem 'Faxina Subaquática' e Retiram Mais de 200 Kg de Lixo do Rio Paraná em Porto Rico
Mergulhadores retiram 200 kg de lixo do Rio Paraná

Parece coisa de outro mundo, mas é aqui mesmo. No fundo do Rio Paraná, em Porto Rico, uma equipe de mergulhadores decidiu encarar uma missão das mais importantes: fazer uma verdadeira faxina subaquática. O resultado? Foi tanto lixo retirado que dá até vergonha da gente mesmo.

Foram mais de 200 quilos de resíduos – você não leu errado, duzentos quilos – puxados para a superfície. De garrafas pet e latas até coisas que ninguém imagina como foram parar lá: capacetes, celulares (sim, celulares!) e uma porção de outros objetos que contam uma história triste de descaso.

O Que Realmente Aconteceu Lá no Fundo?

A ação, que rolou no último final de semana, foi organizada pela prefeitura local em parceria com um monte de gente boa que topou ajudar. Cerca de 20 voluntários, entre mergulhadores experientes e apoio em terra, se reuniram para tirar do rio o que nunca deveria ter ido para lá.

E não foi só uma coleta qualquer. Os participantes relataram que a visão era desoladora. Sacolas plásticas enroscadas em galhos, pedaços de isopor boiando, e até mesmo partes de eletrodomésticos. Uma verdadeira sopa de lixo, sufocando a vida que teima em sobreviver naquele ecossistema.

E Agora, o Que Fazer Com Tudo Isso?

Todo o material recolhido – e olha, era muita, mas muita coisa – foi separado e destinado corretamente. Parte vai ser reciclada, é claro. A ideia é não apenas limpar, mas também educar. Mostrar para a população que o lixo que a gente joga na rua, ou mesmo longe da margem, muitas vezes acaba indo parar dentro d'água.

E tem mais: a prefeitura já avisou que essa foi só a primeira de uma série de ações. Eles querem transformar isso num programa contínuo, com mutirões de limpeza regulares e campanhas de conscientização nas escolas e comunidades. Porque de nada adianta limpar se a gente não aprender a sujar menos.

É um daqueles momentos que a gente para e pensa: será que vale mesmo a pena usar uma sacola plástica por cinco minutos e condenar o planeta a centenas de anos com ela? A pergunta fica no ar, ou melhor, na água.