
Uma investigação recente expôs um esquema alarmante na Amazônia brasileira: madeireiros ilegais estão se beneficiando financeiramente de projetos de crédito de carbono, usando-os como fachada para atividades criminosas.
Como funciona o esquema
Os criminosos registram áreas desmatadas ilegalmente como projetos de conservação florestal, gerando créditos de carbono que são vendidos no mercado internacional. Com isso:
- Lavam dinheiro obtido com madeira ilegal
- Disfarçam atividades predatórias
- Recebem pagamentos por suposta preservação
Impacto ambiental devastador
Enquanto alegam proteger a floresta, na realidade continuam desmatando áreas vizinhas. Especialistas alertam que essa prática:
- Enfraquece mecanismos de proteção ambiental
- Dificulta a identificação de desmatamento real
- Prejudica comunidades tradicionais
Fiscalização insuficiente
Autoridades ambientais admitem desafios no monitoramento, já que os criminosos usam documentos falsos e empresas de fachada. A falta de coordenação entre órgãos facilita a ação dos ilegais.
O caso revela como mecanismos criados para proteger a Amazônia estão sendo pervertidos por quem deveria ser combatido. Especialistas pedem reformulação urgente dos sistemas de verificação de créditos de carbono.