Senado proíbe tatuagens e piercings em animais por estética: entenda a nova lei
Senado proíbe tatuagens e piercings em animais

O Senado brasileiro aprovou nesta segunda-feira (20) um projeto de lei que proíbe a realização de tatuagens e piercings em cães e gatos com fins estéticos. A medida visa proteger o bem-estar dos animais e evitar práticas consideradas cruéis e desnecessárias.

O que diz a nova lei?

A legislação, que agora segue para sanção presidencial, estabelece multas e outras penalidades para quem realizar ou solicitar procedimentos de modificação corporal em pets sem justificativa médica ou de identificação. A prática, comum em alguns círculos, tem sido alvo de críticas de protetores e veterinários.

Impacto no bem-estar animal

Segundo especialistas, tatuagens e piercings podem causar:

  • Dor e estresse desnecessários
  • Risco de infecções
  • Problemas comportamentais
  • Traumas psicológicos

"Animais não têm capacidade de consentir com esses procedimentos, que são feitos apenas para satisfazer caprichos humanos", explica a veterinária Ana Paula Silva.

Exceções à regra

A lei permite tatuagens quando realizadas por profissionais veterinários para fins de:

  1. Identificação do animal
  2. Tratamento médico
  3. Pesquisa científica autorizada

Nesses casos, o procedimento deve ser feito com anestesia e seguindo todos os protocolos de bem-estar animal.

Penalidades para infratores

Quem descumprir a nova legislação poderá enfrentar:

  • Multas que variam de R$ 500 a R$ 5 mil
  • Suspensão do alvará de funcionamento (para estabelecimentos)
  • Processos por maus-tratos animais

A expectativa é que a lei entre em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial.