STF é acionado contra lei de Rondônia que perdoa multas ambientais e legaliza ocupações em unidades de conservação
STF julga lei que perdoa crimes ambientais em Rondônia

O Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado para analisar a constitucionalidade de uma lei de Rondônia que perdoa multas por crimes ambientais e legaliza a ocupação de áreas dentro de unidades de conservação. A medida, criticada por ambientalistas, pode ter impactos significativos na preservação da Amazônia.

O que diz a lei?

A legislação estadual, aprovada recentemente, prevê:

  • Anistia a multas aplicadas por infrações ambientais;
  • Regularização de áreas ocupadas irregularmente em unidades de conservação;
  • Flexibilização de regras para atividades econômicas em áreas protegidas.

Reação do STF

A ação no Supremo argumenta que a lei viola a Constituição Federal e tratados internacionais assinados pelo Brasil. O relator ainda não foi definido, mas a expectativa é que o caso seja julgado com urgência, dada a relevância ambiental.

Impactos potenciais

Especialistas alertam que a medida pode:

  1. Incentivar novas invasões em áreas protegidas;
  2. Reduzir a eficácia das políticas de preservação;
  3. Prejudicar a imagem do Brasil em fóruns ambientais internacionais.

O governo de Rondônia defende a lei como forma de "regularizar situações consolidadas" e promover o desenvolvimento regional. O desfecho do caso no STF pode criar um precedente para conflitos semelhantes em outros estados da Amazônia Legal.