Divinópolis: Líder Regional no Centro-Oeste Mineiro, Mas Desaba no Ranking Nacional — Entenda a Queda
Divinópolis lidera regionalmente, mas cai 52 posições no ranking

Pois é, não é sempre que a gente vê uma notícia dessas e fica sem aquela pontinha de dúvida. Divinópolis, aquela cidade que todo mundo no Centro-Oeste Mineiro conhece pela força econômica, deu uma escorregada feia no ranking nacional. Lá em cima na região, sim, mas no país todo? Caiu 52 posições. Meio alarmante, não?

O Índice de Competitividade dos Municípios (ICM), divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), trouxe esses dados que, convenhamos, dão o que pensar. A cidade ficou em 281º lugar no Brasil. Em 2024, tava em 229º. Uma diferença que choca.

Mas Afinal, Por Que Essa Queda?

O estudo é complexo — analisa nada menos que 60 indicadores, agrupados em 13 diferentes pilares. E aqui a coisa complica. Divinópolis até se saiu bem em alguns, como sustentabilidade ambiental e infraestrutura. Mas é só olhar para educação e inovação que o retrato muda completamente.

Nesses critérios, a cidade despencou para posições realmente preocupantes: 1232º em educação e 1304º em inovação. É um baque. Dá a sensação de que o crescimento econômico não tá acompanhando a evolução em setores cruciais para o futuro. Algo está claramente desequilibrado.

O Outro Lado da Moeda: Onde a Cidade se Destaca

Nem tudo são sombras, claro. No quesito sustentabilidade ambiental, Divinópolis voou: subiu 57 posições e agora ocupa o 167º lugar nacional. Um avanço notável! No pilar de infraestrutura, também se manteve estável, na 252ª posição. Mostra que há bases sólidas, sim senhor.

E no contexto regional? Ah, isso é inquestionável. A cidade lidera com folga no Centro-Oeste Mineiro, à frente de municípios como Formiga, Itaúna e Carmo do Cajuru. É a rainha da região, mesmo com tropeços nacionais.

E Agora, José?

Os números jogam uma luz forte sobre um caminho que precisa ser revisto. Manter a máquina econômica girando é vital, mas sem investimentos sérios em educação e um olhar urgente para a inovação, fica difícil sonhar com uma colocação melhor no cenário nacional.

Fica a reflexão: crescimento é bom, mas desenvolvimento — aquele de verdade, que inclui todo mundo — exige muito mais. Divinópolis tem potencial, isso ninguém nega. Mas potencial, sozinho, não sobe ranking.