
Eis que o famoso "America First" do ex-presidente Donald Trump volta a dar dor de cabeça aos brasileiros — e dessa vez, quem sente o baque são os trabalhadores do Paraná. Numa jogada que ninguém esperava tão cedo, sete centenas de funcionários da indústria local vão ter que tirar o pé do acelerador. Férias coletivas? Pois é, e não por vontade própria.
O que aconteceu? Aquelas tarifas de importação que Trump ressuscitou no ano passado — e que todo mundo achou que iam ficar no passado — voltaram com força total. Resultado? As exportações paranaenses levaram um tombo feio. "Quando os EUA espirram, a gente pega pneumonia", brinca um gerente industrial, sem muita graça no olhar.
Efeito dominó no chão de fábrica
Não foi uma decisão fácil, isso é certo. As empresas tentaram segurar a barra por meses, mas a conta simplesmente não fechava. A ordem agora é: desacelerar a produção por 30 dias enquanto a diretoria busca alternativas. Entre os setores mais afetados:
- Autopeças
- Máquinas agrícolas
- Componentes eletrônicos
Curiosamente, o timing não poderia ser pior. Com a alta do dólar, era justamente quando o Paraná mais exportava. Ironia do destino ou má sorte? Difícil dizer.
O lado humano da equação
Por trás dos números, há histórias reais. Maria, operária há 11 anos (que pediu para não revelar o sobrenome), conta que já estava juntando dinheiro para reformar a cozinha. "Agora vou ter que segurar as pontas", suspira, enquanto organiza as contas do mês no caderninho já desgastado.
Os sindicatos, por sua vez, estão em pé de guerra. Alguns falam em "medida extrema", outros acenam com possíveis acordos para minimizar os prejuízos. Enquanto isso, nos corredores das fábricas, o clima é de "esperar para ver".
E você, o que acha? Será que essa pausa forçada vai servir para realinhar as estratégias — ou é só o primeiro sinal de uma tempestade maior no horizonte? Uma coisa é certa: quando o jogo muda lá fora, a gente sente aqui dentro. E como.