
Imagine só: você chega na praia querendo só um pouco de paz, e dá de cara com um verdadeiro mercado persa no meio da faixa de areia. Pois é, essa era a realidade das praias de Lucena até agora. Mas o Ministério Público Federal (MPF) finalmente botou o pé no chão.
Numa decisão que tá dando o que falar, o MPF determinou a retirada imediata dos comerciantes que, sem qualquer autorização, transformaram o litoral num verdadeiro caos. E não foi pouco não — o trânsito de veículos nas áreas de orla tava parecendo aqueles filmes de corrida malucos, só que sem a parte divertida.
Ordem na casa (ou melhor, na praia)
Segundo fontes próximas ao caso, a situação tinha fugido totalmente do controle. Os ambulantes — muitos sem qualquer tipo de licença — ocupavam não só a areia, mas até partes da via pública. Resultado? Filas intermináveis, buzinas aos berros e uma galera perdendo a paciência mais rápido que gelo no sol do meio-dia.
"Era cada um por si", conta um morador que prefere não se identificar. "Você tentava passar com o carro e tinha que fazer slalom entre barracas, cadeiras e até freezer. Uma loucura!"
O que muda agora?
- Fiscalização reforçada nas áreas críticas
- Remoção imediata de estruturas irregulares
- Plano de ordenamento para futuras concessões
- Multas pesadas para quem descumprir
E olha que interessante: a decisão não veio do nada. O MPF já vinha recebendo denúncias há meses sobre o problema. Só que, como sempre acontece nessas situações, quando a coisa aperta de um lado, estoura do outro. E estourou feio.
Pra você ter ideia, em alguns pontos da orla, o tráfego chegou a ficar completamente parado por mais de uma hora. Imagina o sufoco de quem mora na região e precisa se locomover? Ou de turistas que foram pra praia relaxar e voltaram mais estressados que antes?
E os comerciantes?
Aqui a coisa fica complicada. De um lado, tem o direito da população de circular livremente. Do outro, tem gente que depende dessas vendas pra colocar comida em casa. O MPF garante que não tá querendo "acabar com o ganha-pão de ninguém", mas sim organizar a bagunça.
"A gente entende a necessidade", diz um representante do órgão, "mas não dá pra transformar espaço público em terra sem lei. Tem que ter regras, tem que ter ordem."
O que vai acontecer agora? Bom, a prefeitura tem 30 dias pra apresentar um plano de ação. Enquanto isso, a fiscalização promete ser implacável. E aí, será que vai pegar? Só o tempo — e a paciência dos banhistas — dirá.