
Imagine acordar todo dia com medo de que seu teto desabe? Pois é exatamente essa a realidade de uma família em Minas Gerais — e a Justiça finalmente deu um basta nessa situação.
Agora é pra valer: a prefeitura local recebeu um prazo curtíssimo, de apenas 90 dias, para resolver o problema de uma casa que está literalmente caindo aos pedaços. E olha que não é exagero — as rachaduras são tão grandes que daria pra enfiar uma moeda de um real nelas.
O desespero dos moradores
"A gente vive com o coração na mão", desabafa um dos residentes, que prefere não se identificar. Choveu na semana passada? Todos dormiram na casa de parentes. Ventou forte? Ficaram acordados a noite toda vigiando as paredes.
Os problemas começaram há mais de um ano, quando surgiram as primeiras fissuras. De lá pra cá, o que era um "probleminha" virou um cenário digno de filme de terror arquitetônico:
- Paredes inclinadas como torre de Pisa
- Portas que não fecham mais porque o batente deformou
- Pisos com desníveis que dariam inveja a qualquer montanha-russa
Ação judicial
Depois de meses de vai-e-vem na burocracia municipal, a Defensoria Pública entrou com uma ação — e ganhou. O juiz não só determinou os reparos como estabeleceu multa diária caso o prazo não seja cumprido. E não é pouco não: R$ 500 por dia de atraso!
"Essas decisões mostram que o poder público não pode ficar empurrando problemas com a barriga", comenta um advogado que acompanha o caso. "Quando se trata de segurança, especialmente de famílias inteiras, a morosidade é inaceitável."
Agora é torcer para que, em três meses, essa família possa finalmente dormir em paz — sem medo de acordar soterrada pelos próprios escombros.