Tragédia na Grécia: Brasileiro Resgatado Inconsciente de Piscina Onde Amigo Morreu — 'Não Sei o Que Aconteceu'
Brasileiro resgatado inconsciente na Grécia; amigo morre

Imagine acordar num hospital, em um país estrangeiro, sem fazer ideia do que aconteceu — e descobrir que seu amigo não teve a mesma sorte. Foi exatamente isso que aconteceu com um brasileiro de 33 anos, natural de Franca, interior de São Paulo, durante o que deveria ser uma viagem de sonho pela Grécia.

Ele foi resgatado inconsciente — repito, inconsciente — de uma piscina em um resort na ilha de Corfu. Ao seu lado, o corpo sem vida do amigo, um jovem estudante de medicina de apenas 20 anos. A notícia, francamente, é de cortar o coração.

‘Não sei de nada’: o desespero de quem perdeu a memória

Em entrevista — ainda abalado, diga-se de passagem — o brasileiro contou que não lembra de absolutamente nada. “Não sei o que aconteceu, só me lembro de acordar no hospital”, disse, com uma voz que misturava confusão e trauma. Segundo ele, os dois estavam hospedados no mesmo hotel e decidiram dar um mergulho. O que deveria ser um momento de relaxamento tornou-se uma cena de pesadelo.

Ah, e detalhe: o estudante de medicina, infelizmente, já estava morto quando os socorristas chegaram. Que tragédia.

Reconhecimento por foto e uma dor sem medida

O consul-geral do Brasil em Atenas, Élber Machado, deu mais detalhes — e são de arrepiar. Os dois foram encontrados na mesma piscina. O mais jovem, sem vida. O outro, desacordado. Sabe o que é pior? O brasileiro resgatado só conseguiu reconhecer o amigo… por fotos. Sim, porque ele não se lembrava de nada. Nem da viagem, nem do amigo, nem da piscina.

“Ele viu a foto e confirmou: era seu amigo mesmo”, contou o consul. Mas putz, imagina o baque?

Investigação em andamento: o que realmente aconteceu?

As autoridades gregas ainda investigam as causas da morte. Afogamento? Mal súbito? Algo mais? A verdade é que ninguém sabe ao certo — e talvez nem o próprio brasileiro consiga lembrar. O corpo do jovem estudante passará por necropsia. Até lá, só especulações.

Enquanto isso, a família do estudante já foi comunicada. O consulado está prestando todo o apoio, tanto a eles quanto ao brasileiro que sobreviveu — mas carrega agora uma lembrança que, ainda que apagada, deixou marcas.

Uma história triste, daquelas que a gente lê e pensa: “poderia ter sido com qualquer um”. E no fim, é um alerta. Um daqueles eventos que lembra a todo viajante: por mais que a viagem seja sonho, a imprevisibilidade é real.