Tragédia no DF: Incêndio em Clínica de Reabilitação Mata Cinco Pessoas e Deixa Feridos
Incêndio em clínica de reabilitação mata cinco no DF

Uma tragédia de cortar o coração abalou o Distrito Federal na madrugada desta quinta-feira. Um incêndio devastador — daqueles que a gente nunca espera que aconteça com ninguém — consumiu uma casa que abrigava pessoas em busca de recomeço, longe dos vícios. Cinco almas não resistiram.

Perto das três da manhã, o silêncio do Setor de Indústrias Bernardo Sayão, em Brazlândia, foi quebrado por labaredas assustadoras. Os bombeiros chegaram rápido, mas o fogo já havia feito estragos terríveis. A casa, que servia como porto seguro para dependentes químicos, transformou-se num pesadelo.

Eram nove pessoas dentro do local quando tudo começou. Três conseguiram escapor — milagre? instinto de sobrevivência? — mas seis ficaram presas na fumaça espessa e no calor insuportável. Dessas, cinco morreram no local. Uma foi levada às pressas para o Hospital Regional de Brazlândia, lutando pela vida.

“Parecia um cenário de guerra”, disse um vizinho

Quem mora perto ainda não acredita no que viu. “De repente, só se via fumaça para todo lado, e o clarão do fogo iluminava a rua toda. A gente fica sem reação, sabe? É um desespero mudo”, contou um residente da região, que preferiu não se identificar.

Os bombeiros trabalharam por horas para debelar as chamas. Quando finalmente conseguiram entrar, a cena era desoladora. Corpos carbonizados, estrutura comprometida, e um silêncio pesado — daqueles que doem na alma.

E agora, o que acontece?

A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as causas do incêndio. Seria um curto-circuito? Algo relacionado à cozinha? Alguma negligência? Ainda é cedo para dizer, mas uma coisa é certa: famílias inteiras estão de luto.

Casas de recuperação, muitas vezes administradas por entidades sem fins lucrativos, enfrentam dificuldades enormes no Brasil. Falta de verba, superlotação, instalações precárias… será que essa tragédia poderia ter sido evitada?

Enquanto as investigações seguem, a comunidade se pergunta: quantas vidas precisam ser perdidas para que a sociedade olhe com mais cuidado para quem tenta escapar das drogas?

Uma coisa é certa: hoje, o céu de Brasília está mais cinza — e não é por causa das nuvens.