
Não é todo dia que um simples sistema de irrigação vira o centro das atenções — mas em Belo Horizonte, especificamente no Santa Efigênia, a coisa pegou fogo. Literalmente? Não, mas quase. O que era pra ser só mais um prédio com um jardim bem cuidado virou motivo de bate-boca entre moradores.
De um lado, tem quem ache o máximo: "É moderno, dá vida ao lugar", diz uma moradora que prefere não se identificar. Do outro, os críticos não perdoam: "Gasto desnecessário, ainda mais com a seca que tá aí". E aí, quem tem razão?
Água que (quase) ninguém vê
O tal sistema funciona direto — e é aí que mora o problema. Enquanto alguns defendem que a água usada é reaproveitada (alô, sustentabilidade!), outros juram de pé junto que tão vendo recurso escorrendo ralo abaixo. "Passo ali todo dia e vejo a mangueira ligada sem necessidade", reclama um comerciante da região.
Ah, os detalhes que fazem a diferença: o prédio em questão fica numa área já conhecida por outros problemas urbanos. E agora soma-se mais esse. Coincidência ou falta de planejamento? Fica a dúvida.
O outro lado da moeda
Procurados, os responsáveis pelo edifício garantiram que tudo está dentro dos conformes. "Usamos tecnologia de ponta pra evitar desperdício", afirmou um representante, sem dar muitos detalhes. Mas será que isso basta pra acalmar os ânimos?
Enquanto isso, na rua:
- Um senhor aposentado reclama que "isso não existia no seu tempo"
- Jovens defendem: "É o futuro, gente!"
- E tem até quem sugere multa pra quem "gastar água à toa"
No meio dessa confusão toda, uma coisa é certa: o debate sobre consumo consciente nunca foi tão atual. E você, o que acha? Modernidade ou desperdício disfarçado de progresso?