
Era um dia como qualquer outro em Pouso Alegre até que a rotina virou pesadelo. Fios elétricos soltos — daqueles que a gente passa reto sem notar — se transformaram em armas invisíveis. Um homem, ainda não identificado, acabou no hospital com queimaduras graves. E agora? A prefeitura tá com sangue nos olhos.
A Cemig, responsável por manter essa bagunça energética em ordem, vai ter que explicar muita coisa no tribunal. "Não dá pra ficar de braços cruzados quando a população tá correndo perigo", soltou um assessor da prefeitura, com aquela voz grossa de quem já engoliu muito desaforo.
O que deu errado?
Segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência, os cabos estavam literalmente dançando no vento. Sem isolamento, sem sinalização — pura negligência. O coitado que se feriu nem percebeu o perigo até levar o choque. "Parecia cena de filme de terror", comentou uma testemunha que preferiu não se identificar.
A ação judicial já tá rolando e pede:
- Indenização pra vítima (óbvio)
- Vistoria emergencial em toda a rede elétrica
- Multa pesada pra Cemig
Enquanto isso, moradores da região tão fazendo mutirão pra identificar outros pontos perigosos. "Cansei de ligar pra Cemig e não resolverem nada", desabafou Dona Maria, dona de uma quitanda perto do local do acidente.
E agora, José?
A Cemig, por enquanto, só soltou aquele comunicado padrão — sabe como é, aquele cheio de "lamentamos" e "estamos apurando". Mas a prefeitura avisou: dessa vez não vai ficar por isso mesmo. O caso já virou pauta na Câmara Municipal e até o Ministério Público deu sinal verde pra investigação.
No hospital, a vítima segue em recuperação. Enquanto isso, a cidade inteira fica de olho nesse cabo-de-guerra judicial que pode definir o futuro da segurança pública na região. Vai ficar marcado como caso isolado ou vai virar precedente? Só o tempo — e a Justiça — vão dizer.