Imagine o cenário: uma fumaça densa tomando conta do corredor, o pânico instalado e, lá dentro, duas vidas inocentes completamente vulneráveis. Foi exatamente essa situação de pesadelo que se desenrolou num apartamento em Águas Lindas de Goiás, nesta segunda-feira (1º), por volta das 14h. E sabe o que ficou entre a tragédia e o final feliz? A coragem fria e calculada de uns poucos.
Não foram só os bombeiros os heróis da história – os policiais militares do 20º Batalhão chegaram primeiro. E não pensaram duas vezes. Com a fumaça já saindo pela janela, a decisão foi instantânea: arrombar a porta. Não havia um segundo a perder.
E foi assim, entre golpes precisos na madeira, que o acesso foi conquistado. Lá dentro, duas crianças, sozinhas e assustadas, mas incrivelmente conscientes. A perícia dos PMs prevaleceu; os pequenos foram retirados dali rapidamente, ilesos, apenas com aquele susto que fica marcado na memória.
O que teria causado o fogo?
As investigações iniciais – e aqui mora um alerta para todos nós – apontam para um curto-circuito numa extensão elétrica. Aquela velha conhecida que a gente insiste em usar além da conta, plugando tudo nela. Um aviso silencioso que virou chamas.
Os bombeiros, é claro, foram fundamentais. Controlaram as chamas, isolaram a área e evitaram que o desastre se espalhasse para outros apartamentos. Um trabalho em conjunto, polícia e bombeiros, que merece todos os aplausos.
As crianças, aliviados todos podemos ficar, passam bem. Foram levadas para avaliação médica, mas não sofreram com a inalação da fumaça. Graças a Deus – e à ação rápida daqueles que se dedicam a proteger.
Incidentes como esse servem como um puxão de orelha necessário. Eletricidade não é brincadeira, gente. E deixar crianças sozinhas em casa, mesmo que por poucos minutos, carrega consigo riscos que, às vezes, subestimamos. Hoje, foi um final feliz. Amanhã, a gente torce para que as lições fiquem.
