
Era para ser mais uma noite tranquila no bairro da Sacramenta, em Belém, mas o fogo decidiu escrever um capítulo dramático na história daquele endereço. Por volta das 21h30 desta quarta-feira (17), as chamas — aquelas artistas do caos — começaram seu espetáculo destruidor no primeiro pavimento de uma casa residencial.
Os vizinhos, aqueles repórteres de plantão que todo bairro tem, contam que tudo começou com um cheiro forte de queimado. "Parecia um churrasco gone wrong", brincou um morador, antes de perceber a gravidade da situação. Em questão de minutos, as labaredas já dançavam pelas janelas, iluminando a rua com uma luz sinistra.
O trabalho dos heróis de vermelho
Quando os bombeiros chegaram — e aqui vai um aplauso para esses profissionais —, o cenário era digno de filme catástrofe. Dois caminhões, várias mangueiras e muita coragem foram necessários para domar o fogo, que teimava em se espalhar. "Foi tenso, viu?", confessou um dos soldados do fogo, ainda ofegante. "Mas conseguimos evitar o pior."
O primeiro pavimento? Totalmente perdido. As chamas devoraram móveis, eletrodomésticos e parte da estrutura como se fossem um banquete. Já o segundo andar, milagrosamente, escapou com apenas danos pela fumaça — aquela velha conhecida traiçoeira.
E as causas?
Ah, essa é a pergunta que não quer calar! Os peritos ainda estão investigando, mas os palpites do bairro já começaram: "Pode ter sido um curto", "Talvez vazamento de gás", "Quem sabe uma vela esquecida". Enquanto isso, o proprietário — visivelmente abalado — recebe apoio dos vizinhos. "O importante é que ninguém se machucou", repetia ele, tentando encontrar algum alívio na tragédia.
Moradores da região relataram momentos de pânico. "Parecia que o inferno tinha decidido dar as caras aqui na Terra", desabafou Dona Maria, de 62 anos, que mora na casa ao lado. Outros reclamaram da demora no atendimento — porque é claro que sempre tem um crítico de plantão.
Enquanto os técnicos avaliam os estragos (e olha, não foram poucos), uma certeza: a família vai precisar de muita ajuda para reconstruir o que as chamas levaram em poucos minutos. A solidariedade, pelo menos, já começou a aparecer — porque no final, é isso que importa, não é mesmo?