Era pouco depois do amanhecer quando o céu de Taguatinga começou a escurecer — mas não por causa das nuvens. Uma espessa cortina de fumaça escura tomou conta do horizonte, sinal de que algo estava terrivelmente errado. Num piscar de olhos, as chamas já devoravam um depósito comercial na região, transformando estruturas em cinzas e deixando até os mais experientes bombeiros com o coração na mão.
"Parecia um filme de ação", contou um motoboy que passava pelo local. "A fumaça era tão densa que dava pra ver da Avenida Central, e o calor... meu Deus, dava pra sentir a metros de distância."
Operação de combate
Segundo informações preliminares, pelo menos seis viaturas do Corpo de Bombeiros correram contra o relógio para evitar que o fogo se alastrasse. Os profissionais — verdadeiros heróis do cotidiano — trabalharam por horas a fio, enfrentando não só as chamas, mas também o risco de desabamento e a fumaça tóxica que teimava em não dissipar.
Curiosamente, o depósito ficava numa área mista — comercial e residencial —, o que deixou os vizinhos em pânico. "Minha casa fica a dois quarteirões dali", relatou Dona Maria, 62 anos, ainda tremendo. "Pensei que teria que sair correndo com meus netos."
O que sabemos até agora?
- O incêndio começou por volta das 7h30 da manhã
- Não há registros de vítimas — graças a Deus!
- As causas ainda são desconhecidas (e, convenhamos, especular agora seria irresponsável)
- O valor dos prejuízos? Nem pensar em calcular ainda...
Enquanto isso, a Defesa Civil já está de olho na estrutura do prédio — ou no que sobrou dele. E os bombeiros? Continuam no local, fazendo aquela "limpeza" técnica que só eles sabem fazer, evitando que o fogo dê as caras de novo quando menos se espera.
Ah, e pra quem se pergunta: o trânsito na região ficou um caos (como sempre acontece nessas situações). Melhor dar uma volta maior se precisar passar por ali hoje.
