
Era para ser mais uma quarta-feira comum no Centro Histórico de Salvador. Mas o que começou como um pequeno foco de fogo por volta das 14h30 se transformou num pesadelo digno de filme catástrofe. Em questão de minutos — sim, minutos! —, as labaredas devoravam não um, não dois, mas quatro prédios na região do Comércio.
"Parecia que o inferno tinha descido na cidade", desabafou um vendedor ambulante que pediu para não ser identificado. E não é pra menos: as imagens que circularam nas redes sociais mostravam chamas altíssimas, fumaça negra subindo ao céu e vidros estourando com o calor intenso.
Operação de resgate foi heróica
Os bombeiros chegaram rápido — coisa rara em situações assim, diga-se de passagem. Cerca de 20 viaturas e dezenas de profissionais trabalharam sem parar para evitar que o fogo se alastrasse ainda mais. A estratégia? Isolar os prédios vizinhos e tentar salvar o que ainda dava pra salvar.
- Prédios atingidos eram comerciais, mas havia moradores nos andares superiores
- Testemunhas relataram explosões — provavelmente de botijões de gás
- Três pessoas sofreram intoxicação por fumaça, mas sem gravidade
Por sorte — ou destino —, não houve vítimas fatais. Mas o prejuízo material? Ah, esse foi imenso. Fachadas carbonizadas, estruturas comprometidas, móveis virando cinza... Uma cena de partir o coração de qualquer um.
E agora, José?
Enquanto os bombeiros ainda faziam os últimos rescaldos, a pergunta que não queria calar: o que causou essa tragédia? As investigações mal começaram, mas os especialistas já arriscam alguns palpites:
- Curto-circuito em instalações antigas (bem comum nesses prédios históricos)
- Vazamento de gás combinado com alguma fonte de ignição
- Falta de manutenção preventiva (essa é clássica, não é mesmo?)
O certo é que Salvador — cidade que já sofreu tanto com incêndios históricos — precisa urgentemente repensar sua política de prevenção. Ou vamos continuar assistindo a cenas como essas todo ano?