
O que era para ser um domingo tranquilo, daqueles de cheiro de carne grelhada e conversa boa, se transformou em cena de puro susto e dor em Jundiaí. Tudo por causa de um hábito que muitos teimam em ter: usar álcool para dar uma 'ajudinha' no fogo da churrasqueira. Desta vez, a mistura de combustível e chama saiu totalmente do controle.
Por volta das 11h da manhã, o silêncio de um bairro residencial foi quebrado por gritos. Um homem, cuja identidade não foi revelada, estava com o corpo em chamas. A tentativa de acender o carvão com álcool líquido resultou num clarão violento – aquele que quem já viu de perto sabe que é coisa de um segundo, mas o estrago é imenso.
A reação foi instantânea e catastrófica. As chamas se espalharam rapidamente pelo seu torso e braços. Vizinhos, em pânico, correram para ajudar, tentando apagar o fogo com o que tinham à mão. Uma cena de desespero, daquelas que ficam na memória.
O Socorro Chega a Todo Vapor
Os Bombeiros foram acionados às pressas. Ao chegarem no local, no Jardim do Lago, se depararam com a vítima já com queimaduras consideráveis. O trabalho da corporação foi crucial – eles providenciaram os primeiros cuidados no local mesmo, estabilizando o homem antes do transporte.
O Samu também estava lá, fechando o cerco do socorro. Juntos, as equipes avaliaram a gravidade das queimaduras e, num consenso rápido, decidiram: era caso de remoção para um hospital com suporte especializado. O homem foi encaminhado para o Hospital São Vicente de Paulo, na Zona Leste da cidade. Até o momento, seu estado de saúde não foi divulgado pelas autoridades.
Um Alerta que Não Pode Ser Ignorado
Esse tipo de acidente, meu Deus, é mais comum do que a gente imagina. Todo fim de semana, em algum quintal do Brasil, alguém repete a mesma manobra perigosa. Álcool e fogo são uma combinação traiçoeira – ele evapora rápido, é invisível, e a chama pode voltar para o recipiente num piscar de olhos.
Os especialistas sempre batem na mesma tecla: existem opções infinitamente mais seguras. Acendedores de churrasqueira de longa haste, aqueles elétricos, ou até mesmo aquelas chaminés de acendimento (que são geniais, por sinal). Qualquer coisa é melhor do que jogar um líquido inflamável sobre brasas ou cinzas quentes, que podem estar invisivelmente ativas.
Esse caso em Jundiaí é mais um capítulo triste numa história que se repete à exaustão. Serve de lembrete mórbido, mas necessário, de que alguns atalhos domésticos simplesmente não valem o risco. A diferença entre um churrasco inesquecível e uma tragédia pode ser apenas uma garrafa de álcool.