
Não foi um dia qualquer para os bombeiros de Santa Catarina. Por volta das 14h desta segunda-feira (15), um grito de desespero ecoou em um bairro residencial — um adolescente de 16 anos havia despencado de uma altura que daria vertigem até em alpinista experiente: 10 metros, o equivalente a um prédio de três andares.
Segundo testemunhas — ainda sob o impacto do susto —, o garoto estava em uma área de construção quando o chão literalmente sumiu sob seus pés. "Foi rápido como um piscar de olhos, mas parecia câmera lenta", contou um vizinho, as mãos tremendo enquanto relatava à reportagem.
O resgate: minutos que pareceram horas
Quando a equipe de socorro chegou, o cenário era digno de filme de ação:
- O SAMU precisou improvisar uma maca com tábuas para não agravar possíveis fraturas
- Os bombeiros trabalharam como formiguinhas em equipe — uns estabilizando a vítima, outros afastando curiosos
- Até um drone foi acionado para mapear o terreno acidentado
"Ele respirava, mas estava pálido como papel sulfite", descreveu um dos paramédicos, que pediu para não ser identificado. O adolescente — cujo nome não foi divulgado — apresentava traumas múltiplos e foi levado de helicóptero para o hospital mais próximo.
E agora?
Às 18h, o boletim médico era preocupante: estado gravíssimo, mas estável. A família — em choque — aguarda novas informações na UTI. Enquanto isso, três perguntas ficam no ar:
- O que exatamente causou a queda?
- Há responsáveis pelo local onde ocorreu o acidente?
- Como prevenir tragédias assim no futuro?
Uma coisa é certa: ninguém espera que um dia comum termine no limite entre a vida e a morte. Torcemos para que este jovem — cuja história mal começou — tenha a chance de virar esta página.