Usina em Sertãozinho paralisa atividades e deixa 2 mil trabalhadores em alerta — entenda o impacto
Usina em Sertãozinho paralisa e afeta 2 mil trabalhadores

Era pra ser mais um dia normal na Usina São Martinho, em Sertãozinho (SP). Mas o apito não soou. Nem o barulho das máquinas. Só o silêncio pesado — e 2 mil pessoas com o coração na mão.

Segundo o Sindicato Rural da região, a suspensão das operações pegou todo mundo de surpresa. "É como se o oxigênio da cidade tivesse sido cortado", desabafa o presidente da entidade, que prefere não citar nomes — a situação, diz ele, é "delicada demais".

O que está por trás da paralisação?

Ninguém joga a toalha sem motivo. E aqui, os motivos são vários:

  • Custos de produção nas alturas (açúcar não paga as contas como antes)
  • Dívidas acumuladas (aquela bola de neve que todo mundo conhece)
  • E o pior: sem previsão de retomada

O sindicato já está mapeando os estragos. Fora os empregos diretos, tem toda uma rede de fornecedores e prestadores de serviço que dependem da usina. "É o sustento de famílias inteiras", ressalta um técnico que pediu anonimato.

E agora, José?

Enquanto a diretoria da usina não se pronuncia (sim, estão em silêncio radioativo), os trabalhadores fazem contas:

  1. Quem tem reservas? (Poucos)
  2. Quem consegue outro emprego na região? (Difícil)
  3. E os benefícios? (Vão junto com o emprego)

Na padaria da Dona Maria, perto da usina, o movimento já caiu pela metade. "Tá todo mundo segurando o dinheiro", conta ela, enquanto arruma os pães. Uma frase que resume o clima na cidade.

PS: A Prefeitura diz que está "acompanhando o caso". Mas até agora, sem plano concreto. Fica a dúvida — até quando?