
Numa era em que até relógio virou forma de pagamento, o velho e bom cartão de transporte ainda resiste nas ruas do Rio. Quem diria, hein? O Riocard — aquele mesmo que a gente já achou que ia virar peça de museu — continua valendo como moeda de troca nos ônibus, trens e metrôs da cidade maravilhosa.
Diferente do que muita gente pensa, a modernização dos sistemas não aposentou o plástico. "É como se fosse aquele jeans clássico que nunca sai de moda", brinca um cobrador experiente da zona norte, enquanto passa a máquina no cartão de uma senhora que insiste no método tradicional.
Como está funcionando na prática?
Pra quem prefere (ou precisa) ficar com o cartão físico, a boa notícia é que:
- Todas as estações de metrô e trens continuam com validadores ativos
- Ônibus urbanos mantêm os equipamentos funcionando normalmente
- Recargas podem ser feitas tanto nos postos físicos quanto online
Mas calma lá que não é só alegria. Algumas barcas da Baía de Guanabara já começaram a testar sistemas 100% digitais — e aí o Riocard fica de molho. Coisa de meia dúzia de embarcações por enquanto, mas o vento parece estar mudando de direção.
E as outras opções?
Pra quem curte tecnologia, o app oficial já permite pagar passagem direto pelo celular. Tem também a opção de cartão de crédito contactless, que vem ganhando espaço — especialmente entre a galera mais jovem. Mas convenhamos: quando a bateria do smartphone acaba ou o sistema dá pau, ter um plano B no bolso nunca é má ideia.
"Eu até tento usar o celular, mas sempre volto pro cartão. Na correria do dia a dia, é o que nunca me deixa na mão", confessa Marcos, um estudante de 22 anos que pega três conduções diferentes pra chegar na faculdade.
E você? Já aderiu totalmente ao digital ou ainda mantém seu Riocard como companheiro fiel de jornada? Conta pra gente nos comentários!