
Eis que Campinas se prepara para virar a página no caótico mundo dos ônibus urbanos. Depois de tanto transtorno — quem nunca ficou esperando um coletivo que simplesmente decidiu não aparecer? —, a prefeitura finalmente colocou a mão na massa.
O novo processo licitatório, que promete sacudir o sistema de transporte como um terremoto positivo, está previsto para ser publicado em outubro. Mas calma, não é só mais do mesmo: dessa vez, a voz do povo vai ecoar nos corredores do poder.
Democracia sobre rodas
Parece até piada pronta, mas é verdade: as sugestões enviadas pela população durante consulta pública vão moldar o edital. Quem diria, hein? Depois de anos reclamando nas paradas, os campineiros terão suas dores ouvidas — pelo menos é o que prometem.
"A gente sabe como é difícil", confessa um técnico da prefeitura que prefere não se identificar. "Mas dessa vez a coisa vai ser diferente. As críticas sobre itinerários, frota velha e falta de pontualidade estão todas sendo catalogadas."
O que muda na prática?
- Novas linhas podem surgir onde a demanda é maior
- Frota deve ganhar cara nova (adeus, ônibus caindo aos pedaços!)
- Horários mais condizentes com a realidade dos usuários
Não espere milagres da noite pro dia, claro. O processo é lento — burocracia brasileira, né? — mas pelo menos o trem (ou melhor, o ônibus) saiu da estação.
Enquanto isso, na sala de espera: empresas interessadas já esfregam as mãos. A concorrência promete ser acirrada, com grupos nacionais e internacionais de olho no contrato que deve valer pelos próximos 10 anos. Será que vão cumprir o combinado? Eis a questão que deixa todo mundo com um pé atrás.