
Imagine estar no meio daquele caos do transporte público carioca, com o barulho dos motores, as conversas paralelas e aquele vendedor insistente de balas — e ainda ter que ficar sem seu fone de ouvido. Pois é, essa pode virar a realidade dos passageiros do Rio.
Um projeto que tá dando o que falar na Alerj quer proibir o uso de dispositivos de áudio em ônibus, trens, barcas e metrô. A justificativa? Segurança, claro. Mas será que cola?
Os prós e contras da proibição
Do lado dos defensores, o argumento é quase um mantra: "O passageiro precisa estar atento ao entorno". Afinal, como reagir a uma emergência se você tá alienado num podcast sobre astrologia?
- Redução de acidentes (já pensou não ouvir a buzina do ônibus?)
- Maior interação social (ou será maior desconforto?)
- Combate a furtos (ninguém vai perceber o ladrão chegando)
Já os críticos falam em "exagero legislativo". "Daqui a pouco vão multar por respirar fundo", brincou um estudante no Twitter. Outros lembram que, num transporte superlotado, o fone muitas vezes é o único refúgio.
Os números da polêmica
A multa proposta não é brincadeira — pode chegar a R$ 130, quase o preço de um mês de passe livre estudantil. E olha que a fiscalização promete ser rigorosa, com agentes circulando disfarçados.
Curiosidade: pesquisa informal com 500 passageiros mostrou que:
- 73% usam fones diariamente
- 82% acham a proposta "autoritária"
- 45% admitem que já se distraíram por causa do fone
E você, o que acha? Medida necessária ou mais uma lei pra não pegar? A votação tá marcada pra outubro, e a coisa promete esquentar.