Parece que o asfalto esquentou demais no Sul de Minas neste último fim de semana. De sexta-feira (26) a domingo (28), as estradas viraram palco de uma sucessão de desastres que deixou todo mundo com o coração na mão. A coisa foi feia, para dizer o mínimo.
O que mais chocou foi a colisão frontal na MG-290, perto de Pouso Alegre, na manhã de sábado. Dois carros se encontraram de frente – e o resultado foi devastador. Uma pessoa não resistiu aos ferimentos, outras duas ficaram gravemente machucadas. Os bombeiros trabalharam duro para tirar as vítimas dos ferros retorcidos.
Mas a tragédia não parou por aí. Na região de Varginha, um caminhão simplesmente perdeu o controle e capotou na MG-167. O motorista, incrivelmente, saiu com ferimentos leves, mas o susto foi grande. E olha que o veículo ficou totalmente destruído – era um amassado só.
Mais ocorrências pelo interior
Parece que o azar estava mesmo solto pelas rodovias. Em São Sebastião do Paraíso, um motociclista se envolveu numa queda feia e precisou ser levado às pressas para o hospital. E em Passos, a história se repetiu: outro acidente, desta vez entre um carro e uma moto, deixou mais feridos.
Os socorristas e policiais rodoviários praticamente não tiveram sossego durante esses três dias. Era chamado atrás de chamado. E o pior: muitos desses acidentes, segundo os primeiros levantamentos, poderiam ter sido evitados. Excesso de velocidade, ultrapassagens arriscadas – a velha combinação fatal que a gente já conhece tão bem.
O que dizem as autoridades
A Polícia Rodoviária já adiantou que está apurando as causas exatas de cada caso, mas faz o alerta de sempre: direção defensiva não é frescura, gente. É necessidade pura. Com a volta do tempo seco, a visibilidade muda, a pista fica mais escorregadia – tudo pede mais cuidado.
Enquanto as famílias das vítimas choram suas perdas, fica aquele aperto no peito. Quantas vezes precisaremos repetir que no trânsito, a pressa é inimiga da perfeição? O Sul de Minas, normalmente tão tranquilo, viveu um final de semana que serve como alerta máximo para todos nós.
